CPI do Cachoeira não pode ser usada para perseguições, diz Alckmin
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira (19) que a CPI do caso Cachoeira não pode ser usada para perseguições políticas.
"Não pode ter utilização política, nem para desviar atenção, nem para perseguição de partidos ou pessoas", afirmou.
A CPI, que foi criada nesta quinta-feira, vai investigar as informações obtidas pela Polícia Federal, por meio das operações Vegas e Monte Carlo sobre jogos de azar, que indicam o envolvimento de agentes públicos e privados com o empresário de jogos ilegais Carlinhos Cachoeira.
O governador disse não estar preocupado com os contratos da empresa Delta com o Estado de São Paulo.
"Nem sei se tem [contratos], se tem são ínfimos."
Alckmin participou hoje de encontro na Câmara, junto a outros governadores, para discutir a questão das dívidas dos Estados. Em sua opinião, o indexador das dívidas não pode ser mais o IGP-DI. A taxa Selic, proposta pelo governo federal, tem que ser usado como um teto, disse.
"Com uma mudança macroeconomia do porte que o Brasil teve evidentemente que a dívida deve sempre estar sendo atualizada, precisamos mudar o indexador e a taxa de juros para ficarmos de acordo com o momento econômico", afirmou.
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