Sede da CUT Paraná sofre 2º ataque; áudio aponta autor, diz entidade
A sede da CUT (Central Única dos Trabalhadores) em Curitiba foi alvo de ataque pela segunda noite seguida. Na noite desta quinta-feira (17), três rojões foram amarrados juntos, acesos e depois arremessados na porta da CUT, segundo a Polícia Militar.
O artefato, porém, não explodiu. Na noite anterior, a porta de vidro foi quebrada com pedradas e um dos muros, pichado.
Membros da CUT entregaram à PM um áudio de um grupo de conversas do aplicativo WhatsApp no qual, segundo eles, o suspeito admite ser o autor do primeiro ataque e incita participantes e agredir professores em ato contra o governador Beto Richa (PSDB).
No áudio, a pessoa descreve a passeata de professores na quinta organizada pela APP, sindicato que representa os docentes do Paraná, que caminhou pelas ruas do centro até a sede do governo do Paraná, no Centro Cívico.
"Temos que passar e jogar umas bombas para espanar a metade, e os que correrem pegar uns grupinhos de canto e espancar", diz o homem, no áudio. "E tomar as bandeiras. Tem que ir numa galera, se encontrar e fazer o certo".
Em outro ponto, o rapaz cita o ataque à CUT. "Ontem para ir atacar a CUT estava em três. Na hora que o 'pau torou', para jogar pedra e coquetel molotov só tinha três. A galera só fala e na hora de fazer não vai".
A presidente da CUT, Regina Cruz, disse já ter identificado o autor do áudio e que vai acioná-lo na Justiça.
O tenente-coronel Antonio Zanatta Neto, responsável pela PM na região central, disse que recebeu o áudio e vai repassá-lo à Polícia Civil para averiguar o conteúdo, se é verídico e se apontaria o autor dos ataques.
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