'Não há forma de se fazer pressão sobre a PF', diz diretor-geral
O diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, negou nesta quarta-feira (25) preocupação com a possibilidade de pressões políticas barrarem investigações no rastro da Operação Lava Jato.
Segundo ele, o órgão federal é "legalista" e não há forma ou maneira de se fazer pressão sobre ele. "A Polícia Federal tem uma estrutura e cultura de política legalista. Nós cumprimos a lei, usamos instrumentos que a lei determina, e não há forma ou maneira de se fazer pressão", disse.
Em gravação revelada pela Folha, o ex-ministro Romero Jucá (Planejamento) sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Operação Lava Jato.
Daiello participou nesta quarta-feira (25) de entrevista à imprensa sobre a decisão do governo federal de criar um comitê executivo de coordenação e controle de fronteiras. A proposta é criar um esforço de fiscalização com a cooperação de países como Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai.
O diretor-geral afirmou ainda que a proposta é aumentar o efetivo da Polícia Federal de forma gradual.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade