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Serafina

Revelado por Madonna, ator impressionou Obama e está em novo "RoboCop"

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De cada dez pessoas que param Michael K. Williams nas ruas do Brooklyn, bairro de Nova York onde ele mora, oito o chamam de Omar Little. É o seu personagem de maior sucesso até hoje, um ladrão gay da série "The Wire" (2002-2008), considerada uma das melhores da história da TV.

"Uma vez a cada lua cheia, alguém lembra meu nome verdadeiro", diz, sem ressentimento. Agora ele também é Chalky White, seu personagem na série dramática "Boardwalk Empire", produzida por Martin Scorsese e Mark Wahlberg, cuja quarta temporada estreia no próximo dia 6, no canal pago HBO.

Aos 46 anos, Michael ainda não é um nome conhecido, mas construiu uma carreira poderosa baseada em personagens fora da lei. A fama de mau tem ajuda do destino: o ator possui uma cicatriz enorme no rosto, resultado de uma briga de bar no seu aniversário de 25 anos. O sinal no rosto era uma marca de Omar Little, personagem que tinha um fã ilustre: Barack Obama.

Durante sua primeira campanha presidencial, em 2008, o então senador disse ao jornal "Las Vegas Sun" que o bandido era seu personagem preferido na TV. "Ele é fascinante, rouba dos traficantes e dá de volta à comunidade, é uma espécie de Robin Hood."

Cem Guenes
Michael K. Williams foi revelado por Madonna no clipe de "Secret" e impressionou Barack Obama no seriado "The Wire"
Michael K. Williams foi revelado por Madonna no clipe de "Secret" e impressionou Barack Obama no seriado "The Wire"

No começo da carreira, Michael K. Williams queria ser dançarino e excursionar com cantores ou bandas pop. O pontapé inicial da transição da dança para a atuação foi dado por Madonna, que o escolheu para uma participação no clipe da música "Secret", do álbum "Bedtime Stories", de 1994. Michael aparece várias vezes no clipe, sem camisa, em seu primeiro trabalho como ator. "Madonna é poderosa. Minha vida profissional mudou totalmente depois de participar do videoclipe dela."

O convite para seu primeiro filme como ator também partiu de outro ídolo da música, Tupac Shakur (1971-1996). O rapper o chamou para participar de "Bullet", rodado em 1996, meses antes de sua morte. Depois disso, Michael começou a atuar profissionalmente.

Em "Boardwalk Empire", ele vive um ex-boxeador que vira gângster e abre uma casa de shows em Atlantic City, em 1924. Sua atuação é um dos pontos fortes da série. A nova temporada é carregada de conflitos raciais, mostrando o renascimento do Harlem nova-iorquino, que começa a exportar músicos e dançarinos para Nova Jersey, Estado vizinho infestado de criminosos durante a Lei Seca.

"Foi nesse período da história que os mundos da música e da moda foram modificados para sempre por causa da presença dos negros", diz o ator. "Mas só havia duas maneiras de eles conseguirem frequentar os clubes de Atlantic City nos anos 1920: trabalhando como porteiros ou fazendo parte de um ato musical."

A onda de vilões na carreira de Michael terá um pequeno período de férias, graças a José Padilha. O ator estará em "RoboCop: A Origem" do diretor brasileiro, que estreia em fevereiro. "Faço um policial no filme, que diferença!", diz. "José é um cineasta de grande energia e visão. Colocou muitas pinceladas políticas, falaremos de drones no filme. O elenco está curiosíssimo para ver a edição final." Será que Obama vai continuar seu fã?

ABAIXO, ASSISTA AO CLIPE "SECRET", DE MADONNA:

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