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Serafina

Preocupado com Neymar, ator de 'Game of Thrones' lança novo filme

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Jon Snow está morto." Pelo menos até 24 de abril, quando "Game of Thrones" retorna à HBO para a sexta temporada, a primeira a ultrapassar o universo dos livros do criador George R. R. Martin, que ainda está escrevendo "The Winds of Winter", sexto tomo da saga "As Crônicas de Gelo e Fogo".

O discurso é levado à sério pelo dinamarquês Nikolaj Coster-Waldau, 45, dono do papel do regicida Jaime Lannister. "As pessoas se aproximam e perguntam o que vai acontecer, mas digo: 'Você deseja realmente saber?' Ninguém quer", gargalha o simpático ator.

Gonzales Photo/Demotix/Corbis/Latinstock
O ator Nikolaj Coster-Waldau, o Jaime Lannister
O ator Nikolaj Coster-Waldau, o Jaime Lannister

Eu quero, claro. "Não posso falar nada, mas estou bastante feliz com esta temporada", rebate o escandinavo, que confirma o fim de "Game of Thrones" no oitavo ano. "David [Benioff] e Daniel [B. Weiss], criadores da série, sempre usaram as próprias palavras para contar a história dos livros, então não senti nenhuma diferença nesta sexta temporada sem o texto original como guia. Na verdade, achei até melhor. Agora todo mundo verá a série em pé de igualdade. Sem spoilers."

Coster-Waldau passa por um momento interessante na carreira. Ao mesmo tempo em que faz parte de um dos maiores fenômenos televisivos dos últimos anos, tenta conciliar a série com sua maior paixão: o cinema. Enquanto seu Lannister maneta não volta, o ator pode ser visto em "Deuses do Egito", uma fantasia quase carnavalesca em computação gráfica passada em um Egito mitológico governado por divindades. "Gosto de ter experiências diferentes e esse filme foi divertido", conta ele. "Alex Proyas [o diretor] criou um mundo novo e moldou elementos míticos de uma maneira maluca. Achei corajoso da parte dele."

Divulgação
Nikolaj Coster Waldau em cena de Deuses do Egito
Nikolaj Coster Waldau em cena de Deuses do Egito

O ator interpreta o deus Hórus, que seria levado ao trono pelo pai, Osíris (Bryan Brown), mas vê o poder tomado à força pelo tio, Seth (Gerard Butler), deus egípcio da guerra, em uma luta repleta de efeitos especiais. "Me senti como um menino de dez anos, principalmente porque lutamos na frente de centenas de pessoas. Em outras cenas, eu pulava rumo ao vazio e, mesmo amarrado a um fio, não conseguia evitar o medo", revela. "Ainda bem que já tinha experiência com espadas, senão Gerard chutaria meu traseiro."

Revelado no cinema dinamarquês com o suspense "Nightwatch - Perigo na Noite" (1994), Coster-Waldau estreou sete anos depois nos Estados Unidos, em "Falcão Negro em Perigo", de Ridley Scott (com quem trabalhou novamente em "Cruzada"), mas nunca foi catapultado para o primeiro time de Hollywood. "Algumas celebridades gostam de se sentir como deuses. Não é muito a minha."

O ator usa o tempo livre entre uma temporada de outra de "Game of Thrones" para trabalhar em projetos menores -como o ótimo drama "Segunda Chance" (2014), de Susanne Bier. "Escolho pelo instinto. No último Natal, trabalhei por 15 dias em um filme minúsculo chamado '3 Ting', feito sem orçamento nenhum."

Coster-Waldau diz que o problema do cinema atual está na ausência de filmes de orçamento médio com roteiros ousados, algo que os estúdios de Hollywood quase não produzem mais. "É estranho. Se você olha para a TV, as séries de maior sucesso são as mais complexas, como 'Mr. Robot'. Elas exigem algo mais do espectador. Existem roteiros similares no cinema, mas são impossíveis de financiar. É muito frustrante fazer cinema hoje em dia", reclama o ator. "Li que o novo 'Batman [Vs. Superman]' precisará render US$ 1 bilhão para não dar prejuízo. Como justificam esses valores?".

Ironicamente, enquanto a Warner gasta US$ 300 milhões para tentar emplacar seus heróis no cinema, a sexta temporada de "Game of Thrones" talvez seja a estreia mais aguardada do ano na cultura pop. "Fico chocado quando percebo como 'Game of Thrones' se tornou tão gigante", diz.

"Quando estávamos no fim da segunda temporada, conversamos entre nós e achávamos que aquilo seria o auge e que a série iria ter seu impacto reduzido. Mas não foi o que aconteceu. Ela se tornou maior e maior. Agradeço por isso, não podia pedir um personagem melhor."

Divulgação
Nikolaj Coster Waldau em ação em Game of Thrones
Nikolaj Coster Waldau em ação em Game of Thrones

Fã do futebol brasileiro a ponto de se preocupar com os problemas legais de Neymar ("O que está acontecendo? Ele está maluco?"), o ator não entende como nossa seleção vive um momento tão ruim. "É engraçado, porque a moda na Dinamarca agora é o futsal.

O esporte explodiu no país e a ideia das jogadas e a técnica são todas baseadas no modo de o Brasil jogar", explica o dinamarquês, antes de se despedir com um conselho. "O futebol brasileiro precisa ser alegre e não imitar outros estilos."

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