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Serafina

Após show no Brasil, banda islandesa Sigur Rós deve desistir de turnês

Divulgação
Orri Páll Dýrason, Georg Hólm e Jón Þór Birgisson, membros da banda islandesa Sigur Rós
Orri Páll Dýrason, Georg Hólm e Jón Þór Birgisson, membros da banda islandesa Sigur Rós
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"Como pode uma banda vinda de uma pequena ilha, cantando em islandês, fazer shows para milhares de pessoas?", pergunta-se Georg Hólm, baixista do Sigur Rós.

Superstars do pós-rock há mais de 20 anos, os islandeses pouco a pouco cruzaram as fronteiras do indie, alcançando um público mais abrangente, com canções em trilhas sonoras e participações em séries como "Simpsons" e "Game of Thrones", e continuam a lotar arenas com a nova turnê, que desembarca em São Paulo em 29 de novembro.

"Sempre me impressiono quando escuto o público cantando nossas músicas, ainda mais porque não são músicas de rádio. É uma língua falada por 340 mil pessoas só. É tão estranho. É fantástico."

"Uma noite com Sigur Rós", nome que Georg e seus companheiros de banda Jónsi Birgisson e Orri Páll Dyrason deram à série de shows que têm feito este ano, causa mesmo uma comoção coletiva.

Um espetáculo de luzes e projeções com uma performance dividida em dois atos -o primeiro lento e glacial, o segundo vulcânico, com o perdão do trocadilho.

Permanecendo à altura do rótulo de banda experimental e inovadora, a ideia da turnê surgiu como um exercício criativo para eles que, acostumados a ter cordas, metais e multi-instrumentistas no palco, apresentam-se pela primeira vez sem nenhum músico de apoio.

"Tocamos há muito tempo, precisávamos de algo novo", explica. "Quisemos dificultar um pouco as coisas pra ver o que acontecia. As músicas ficaram diferentes. Algumas não deram certo e tiramos do set list".

Última turnê. Ou não

A ideia inicial incluía ainda a gravação do oitavo disco nesse mesmo período, mas depois de três semanas na estrada, desistiram da gravação. Ainda assim, o disco novo já está bem encaminhado, prometido para 2018, e parece tomar uma direção mais "feliz e agressiva, com músicas mais rápidas e difíceis de tocar". Reação aos tempos atuais? "Talvez. Mas, sabe, não fazemos música pensando em política. Dissociamos um pouco as duas coisas", diz, embora o grupo se engaje em causas como direitos LGBTQ.

"Compomos prestando atenção se aquele som nos comove, se cria imagens na nossa cabeça, se faz a gente se perder um pouco em nós mesmos quando estamos tocando..." Esta é também a primeira vez que o Sigur Rós faz um show solo no Brasil, em sua segunda visita.

Talvez seja a última.

"Não sei se faremos uma grande turnê com o próximo disco. Gostamos do que a Björk faz: tocar em poucos lugares e ficar lá por uma semana. Talvez a gente tente isso. Ou não. Nossos planos nem sempre dão certo".

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