Prestes a chegar ao Brasil, Napster e Spotify aquecem mercado local de música on-line
Prestes a estrear no Brasil, o Napster e o Spotify devem agitar mais o já efervescente mercado local de serviços para ouvir música na internet.
Os dois nomes célebres enfrentarão empresas que já estão bem estabelecidas por aqui, principalmente o Deezer e o Rdio.
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Alternativas à pirataria e às lojas virtuais que vendem faixas e álbuns separadamente, como a iTunes Store, da Apple, os chamados serviços de streaming permitem ouvir música sem esperar pelo download: basta apertar play.
Para ter acesso aos acervos, de até 25 milhões de faixas, paga-se um valor mensal ou, nos planos gratuitos, convive-se com anúncios publicitários ou limites de tempo.
As mensalidades vão de R$ 7 a R$ 15. Os planos mais caros permitem usar o serviço em celulares e tablets e selecionar músicas e discos para ouvir mesmo sem conexão.
Nesta quarta-feira, o Napster, que foi o maior inimigo da indústria fonográfica no início dos anos 2000 e opera legalmente desde 2003, vai anunciar uma parceria com o Sonora, do Terra.
Já o Spotify ainda guarda segredo sobre seus planos no Brasil, mas está registrado na Junta Comercial de São Paulo desde fevereiro e contratou profissionais por aqui nos últimos meses.
Dá para encontrar nos serviços de streaming quase tudo dos Rolling Stones, de Caetano Veloso e do Nirvana, mas quase nada dos Beatles, de Roberto Carlos e do Led Zeppelin, que, pelo menos por enquanto, preferem vender música digital à moda antiga --álbum por álbum, faixa por faixa.
Abastecido principalmente pelas grandes gravadoras, além de selos e artistas independentes, o acervo desses serviços é bastante parecido.
Por isso, para conquistar os usuários, os serviços apostam em alguns diferenciais: podem ser artistas exclusivos, preços promocionais ou uma experiência mais social.
O Deezer reduziu à metade (para R$ 7,49) a mensalidade do plano mais caro nos primeiros seis meses, em uma promoção limitada, e costuma trazer lançamentos com alguns dias de antecedência.
Já quem optar pelo Rdio provavelmente encontrará lá amigos do Facebook e aplicativos com uma interface mais refinada, que foi uma das inspirações da Apple para o desenho do iOS 7.
A chegada de novos serviços vai dificultar um pouco a escolha, mas dá para experimentar todos de graça antes de começar a pagar.
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